Sábado regressei a casa.
Por volta das quatro da tarde cheguei ao aeroporto e dirigi-me rapidamente ao carro que tinha deixado estacionado no parque na altura da partida.
A cidade fica a uma distância de aproximadamente 10 kms e normalmente o trânsito é quase inexistente num Sábado à tarde. Estaria em casa em 10/15 minutos.
Quando já havia percorrido uns 8 kms do trajecto vejo à minha frente um dos meus carros de distribuição. Estranhei a velocidade. Ia um bocado rápido em comparação àquilo que lhe foi sugerido pela empresa. Por mim.
E numa fracção de segundos, tudo mudou.
Um peão sai do passeio e nesse momento o carro faz um desvio forçado. O motorista perde o controle e sobe o passeio "varrendo" cinco outras pessoas que se encontram calmamente caminhando e vai embater com estrondo numa das lojas que estava fechada, sem ninguém dentro portanto.
E de repente, a poeira, os gritos, a enchente... o sangue.
Por um mero acaso estava no local exactamente atrás do meu carro que quase matou cinco pessoas. Por tudo, menos acaso, só há duas ambulâncias num raio de 300 kms. O socorro é voluntário e sem apoios. Felizmente ninguém morreu. Havia um ferido grave que já está estabilizado. O apoio às vítimas está à partida garantido.
Sabem o que é pior? O motorista fugiu. E isto não me sai da cabeça. O sacana fugiu!
Mas eu já o encontrei ..
segunda-feira, janeiro 31, 2011
sexta-feira, janeiro 28, 2011
ESTATÍSTICAS, TENDÊNCIAS, INTENÇÕES, RESULTADOS
Propus há quase um ano um negócio a alguém. Esse alguém explicou-me que não podia por causa dos números que tinha. Expliquei-lhe que não só podia como devia. Alguns números não ilustram tudo. Até no futebol há exemplos disso. Hoje fez-se negócio. O contexto é outro e o resultado (para ele), pior.
Analisar um negócio apenas à base de números, sendo muito tentador, é em muitos casos enganador.
Analisar intenções pode dar resultados. Mas não explica as tendências que levaram a obter esse resultado. Melhor, os números não reflectem a análise abrangente.
Imaginemos uma listagem de stocks mensal que indique rotações de determinadas referências. Se o artigo X foi adquirido no início do mês (100 unidades, p.ex) e teve uma rotação constante ao longo do mês culminando na ruptura desse mesmo stock, indica que a previsão de vendas estava correcta. Agora imaginemos o mesmo cenário de compra para o artigo Y sendo que a rotação foi nula até dois dias antes do fim do mês. Nessa data deu-se a ruptura por completo derivado de uma necessidade muito específica que pode ser aleatória. Logo não há uma indicação clara de sucesso na previsão. A estatística por si só não pode explicar nada sem análise posterior. Ponto.
Analisar um negócio apenas à base de números, sendo muito tentador, é em muitos casos enganador.
Analisar intenções pode dar resultados. Mas não explica as tendências que levaram a obter esse resultado. Melhor, os números não reflectem a análise abrangente.
Imaginemos uma listagem de stocks mensal que indique rotações de determinadas referências. Se o artigo X foi adquirido no início do mês (100 unidades, p.ex) e teve uma rotação constante ao longo do mês culminando na ruptura desse mesmo stock, indica que a previsão de vendas estava correcta. Agora imaginemos o mesmo cenário de compra para o artigo Y sendo que a rotação foi nula até dois dias antes do fim do mês. Nessa data deu-se a ruptura por completo derivado de uma necessidade muito específica que pode ser aleatória. Logo não há uma indicação clara de sucesso na previsão. A estatística por si só não pode explicar nada sem análise posterior. Ponto.
O PENALTY DE JESUS
Foi mesmo por falta de tempo que não saiu antes. O silêncio dos inocentes também é a vitória dos criminosos.
O graúdo Jorge Jesus cometeu uma falta no relvado do Estádio da Luz, em pleno meio-campo sobre um tal de Luís Alberto (que jamais será recordado para além do jogador que quase levou duas bofetadas do Jesus. Pena o quase) e, pasmem-se, foi assinalado penalty em Aveiro a favor do FC Porcos. Tudo normal portanto.
Mas como nestas coisas normais há sempre um anormal, o do costume voltou a demonstrar todo o amor que tem pelo Benfica. Desde que é treinador dos porcos não houve uma conferência de imprensa em que o homem não tivesse falado do Benfica. Uma!! Sintomático.
Villas... És um pivete. Um hipócrita que nunca falará das escutas do miserável. Mais do que isso és um muito vulgar filho da puta. Mais nada.
Jesus falhou no início desta época. Em dois campos.
A preparação da época do Benfica e a preparação da época do Braga. Sim, isso mesmo. A do Braga. Uma breve análise aos processos defensivos dos arsenalistas vai explicar logo isso. Enquanto defenderam como Jesus ensinou (tendo aplicado o mesmo princípio no Benfica), a equipa foi equilibrada. Quando começaram a esquecer-se ..
Jorge Jesus é o melhor treinador em Portugal. Ninguém tenha dúvidas.
O que fez foi feio. Mas não foi nada de transcendente. Deixem-se de merdinhas.
O graúdo Jorge Jesus cometeu uma falta no relvado do Estádio da Luz, em pleno meio-campo sobre um tal de Luís Alberto (que jamais será recordado para além do jogador que quase levou duas bofetadas do Jesus. Pena o quase) e, pasmem-se, foi assinalado penalty em Aveiro a favor do FC Porcos. Tudo normal portanto.
Mas como nestas coisas normais há sempre um anormal, o do costume voltou a demonstrar todo o amor que tem pelo Benfica. Desde que é treinador dos porcos não houve uma conferência de imprensa em que o homem não tivesse falado do Benfica. Uma!! Sintomático.
Villas... És um pivete. Um hipócrita que nunca falará das escutas do miserável. Mais do que isso és um muito vulgar filho da puta. Mais nada.
Jesus falhou no início desta época. Em dois campos.
A preparação da época do Benfica e a preparação da época do Braga. Sim, isso mesmo. A do Braga. Uma breve análise aos processos defensivos dos arsenalistas vai explicar logo isso. Enquanto defenderam como Jesus ensinou (tendo aplicado o mesmo princípio no Benfica), a equipa foi equilibrada. Quando começaram a esquecer-se ..
Jorge Jesus é o melhor treinador em Portugal. Ninguém tenha dúvidas.
O que fez foi feio. Mas não foi nada de transcendente. Deixem-se de merdinhas.
PERGUNTO-ME
A Lady Gaga, daqui há uns anos será recordada como artista de culto pela geração que a idolatra?
quinta-feira, janeiro 27, 2011
quarta-feira, janeiro 26, 2011
PLEASE FORGIVE ME
Ando sem tempo. Mas também sem disposição. Tudo isto porque estou em viagem e com muito trabalho.
Quando chego ao Hotel o que quero é descansar. Mas com tanto em que pensar ..
Na próxima semana actualizo a leitura dos vossos blogs (meus queridos leitores).
Quando chego ao Hotel o que quero é descansar. Mas com tanto em que pensar ..
Na próxima semana actualizo a leitura dos vossos blogs (meus queridos leitores).
HUMANO
Hoje, matei a saudade. Aquela de ontem.
Liguei e ela atendeu-me. Com a mesma naturalidade e disposição de sempre.
Perceber que existe alguém como ela, capaz de perdoar tudo, agindo sempre da mesma forma em nome de algo maior é das maiores provas de humanidade que uma pessoa pode ter. Tenho muitas saudades dela. Mas como já aqui havia dito há quase um ano. Eu não a mereço. Seria hipócrita se dissesse que sim.
Liguei e ela atendeu-me. Com a mesma naturalidade e disposição de sempre.
Perceber que existe alguém como ela, capaz de perdoar tudo, agindo sempre da mesma forma em nome de algo maior é das maiores provas de humanidade que uma pessoa pode ter. Tenho muitas saudades dela. Mas como já aqui havia dito há quase um ano. Eu não a mereço. Seria hipócrita se dissesse que sim.
terça-feira, janeiro 25, 2011
E HOJE
Tudo.
O cheiro, a disposição, a visão.
Tudo fez com que eu me lembrasse dela.
E eu deixei a pessoa que mais feliz me fez. E ainda não descobri porquê.
O cheiro, a disposição, a visão.
Tudo fez com que eu me lembrasse dela.
E eu deixei a pessoa que mais feliz me fez. E ainda não descobri porquê.
segunda-feira, janeiro 24, 2011
(IN) EXPECTÁVEL
Um retrato do Estado da Nação estas eleições. Havia um só candidato.
Abstenção recorde.
Votos em branco quadriplicaram desde a última eleição presidencial.
José Coelho com 4,5% (!) a nível nacional e apenas a 5% (!!!) de Cavaco Silva na Madeira.
O povo cada vez mais doente.
sábado, janeiro 22, 2011
46,48,51
Ao minuto 46 do jogo Benfica-Nacional desta noite, o comentador:
- E hoje Cardozo está muito abaixo do seu rendimento.
Eu - Lol
Ao minuto 48
- Cardozo mais uma vez.. MUITO, MUITO abaixo do seu nível.
Eu - És tão parvinho pah..
Ao minuto 51.
Golo de Cardozo.
- E hoje Cardozo está muito abaixo do seu rendimento.
Eu - Lol
Ao minuto 48
- Cardozo mais uma vez.. MUITO, MUITO abaixo do seu nível.
Eu - És tão parvinho pah..
Ao minuto 51.
Golo de Cardozo.
sexta-feira, janeiro 21, 2011
A vida tem lugares estranhos.
Hoje, pela manhã fui ao escritório. Como normalmente aliás.
Depois de verificar tudo (recebi finalmente os dois e-mails pelos quais esperava há duas semanas) decidi fazer mais uma tentativa de atingir determinado objectivo. Consegui-o em menos de uma hora. Perfeito!
Pus-me a pensar em como a vida tem-me corrido bem. Não, não estou rico.
Mas porra! Há tanta gente que não consegue dormir!
Vivo a uma distância de 25kms da vila onde nasci. Foi então que decidi. Vou fazer uma viagem pelo passado. Peguei no carro e tirei o dia só para isto.
A maternidade onde nasci. Uma ruína hoje.
A velha casa onde vivi. É como se visse a minha Mãe à varanda.
O campo onde joguei.
A escola onde estudei.
O local do primeiro beijo.
Revi tudo, tudo, tudo!
Tudo tão diferente. Tudo tão igual.
Um dia ...
Hoje, pela manhã fui ao escritório. Como normalmente aliás.
Depois de verificar tudo (recebi finalmente os dois e-mails pelos quais esperava há duas semanas) decidi fazer mais uma tentativa de atingir determinado objectivo. Consegui-o em menos de uma hora. Perfeito!
Pus-me a pensar em como a vida tem-me corrido bem. Não, não estou rico.
Mas porra! Há tanta gente que não consegue dormir!
Vivo a uma distância de 25kms da vila onde nasci. Foi então que decidi. Vou fazer uma viagem pelo passado. Peguei no carro e tirei o dia só para isto.
A maternidade onde nasci. Uma ruína hoje.
A velha casa onde vivi. É como se visse a minha Mãe à varanda.
O campo onde joguei.
A escola onde estudei.
O local do primeiro beijo.
Revi tudo, tudo, tudo!
Tudo tão diferente. Tudo tão igual.
Um dia ...
DA CINTA!
Não resisti.
Este vídeo já deve ser um bocado antigo. Mas hoje fartei-me de rir a vê-lo outra vez.
Deixem-me lá partilhar!
Este vídeo já deve ser um bocado antigo. Mas hoje fartei-me de rir a vê-lo outra vez.
Deixem-me lá partilhar!
quinta-feira, janeiro 20, 2011
REINCIDENTE E RENITENTE
Se pegarmos em qualquer 'ranking' disponível sobre as notícias mais lidas/comentadas/divulgadas em Portugal na última semana, semana e meia chegamos rápidamente a esta conclusão cronológica:
- Carlos Castro.
- Vestidos dos Globos de Ouro (não os premiados).
- A filha do Yannick Djaló e da Luciana Abreu.
Criticar isto é criticar as massas.
Ninguém duvida que a maioria das pessoas interessa-se de facto por estes acontecimentos no intuito de ter algo para partilhar à mesa do café na hora do almoço. Sintomático dos interesses da maioria, portanto, não haja ilusões. Tudo normal. Isto é apenas uma constatação.
O que acontece é que o Mundo é cada vez mais pequeno graças a vários factores mas não deixará nunca de ser um Planeta gigantesco na sua percepção.
Uns dias antes da morte do jornalista Carlos Castro, morreu um outro jornalista. Um outro jornalista que fez da cultura a sua demanda. Um jornalista que na sua breve - porque nunca é demais - aparição pela televisão fez do canal 2 da RTP um espaço apetecível. Aposto como a maioria nem sabe de quem se trata. Eu sei.
Mas, é claro. As circunstâncias da sua morte foram outras. A atenção prestada, foi outra. Realça-se a morte e não a vida. Já para não falar da obra.
Uns dias antes houve mais um daqueles massacres tão habituais nos Estados Unidos. Um aluno, numa escola, morte aos montes. Nota-se que este é um fenómeno que teima em persistir, algo que merece ser estudado. Algo que merece atenção. Quantos de nós se lembra disto? Todos. Mas ninguém prestou a devida atenção. Afinal o Mundo não é assim tão pequeno.
Dos Globos de Ouro vou apenas dizer o seguinte: É uma cerimónia para entrega de prémios.
Quem ganhou?
Quem usou o vestido mais bonito?
A reflexão está nas respostas. Dependendo sempre de quem sabe qual. Em primeiro lugar.
Lyonce Viiktória. Maria Albertina. Joana Soares. Marlene Maria. Sara Dias. Marta Ribeiras.
Comentem, sff.
Por analogia, vou recordar dois países africanos que estão mergulhados em profundas crises políticas e sociais. A Tunísia e a Costa do Marfim.
Do meu ponto de vista teria que ser unânime a constatação de que a Costa do Marfim está bem pior que a Tunísia. Quando os confrontos atingem algum país da África "negra" as imagens são do mais brutal que há. A Costa do Marfim não tem sido excepção, infelizmente.
Mas a Tunísia é muito mais referida em todos os meios! Gostava de perceber o que nos move. E sobre isto a questão já tinha sido lançada aqui.
- Carlos Castro.
- Vestidos dos Globos de Ouro (não os premiados).
- A filha do Yannick Djaló e da Luciana Abreu.
Criticar isto é criticar as massas.
Ninguém duvida que a maioria das pessoas interessa-se de facto por estes acontecimentos no intuito de ter algo para partilhar à mesa do café na hora do almoço. Sintomático dos interesses da maioria, portanto, não haja ilusões. Tudo normal. Isto é apenas uma constatação.
O que acontece é que o Mundo é cada vez mais pequeno graças a vários factores mas não deixará nunca de ser um Planeta gigantesco na sua percepção.
Uns dias antes da morte do jornalista Carlos Castro, morreu um outro jornalista. Um outro jornalista que fez da cultura a sua demanda. Um jornalista que na sua breve - porque nunca é demais - aparição pela televisão fez do canal 2 da RTP um espaço apetecível. Aposto como a maioria nem sabe de quem se trata. Eu sei.
Mas, é claro. As circunstâncias da sua morte foram outras. A atenção prestada, foi outra. Realça-se a morte e não a vida. Já para não falar da obra.
Uns dias antes houve mais um daqueles massacres tão habituais nos Estados Unidos. Um aluno, numa escola, morte aos montes. Nota-se que este é um fenómeno que teima em persistir, algo que merece ser estudado. Algo que merece atenção. Quantos de nós se lembra disto? Todos. Mas ninguém prestou a devida atenção. Afinal o Mundo não é assim tão pequeno.
Dos Globos de Ouro vou apenas dizer o seguinte: É uma cerimónia para entrega de prémios.
Quem ganhou?
Quem usou o vestido mais bonito?
A reflexão está nas respostas. Dependendo sempre de quem sabe qual. Em primeiro lugar.
Lyonce Viiktória. Maria Albertina. Joana Soares. Marlene Maria. Sara Dias. Marta Ribeiras.
Comentem, sff.
Por analogia, vou recordar dois países africanos que estão mergulhados em profundas crises políticas e sociais. A Tunísia e a Costa do Marfim.
Do meu ponto de vista teria que ser unânime a constatação de que a Costa do Marfim está bem pior que a Tunísia. Quando os confrontos atingem algum país da África "negra" as imagens são do mais brutal que há. A Costa do Marfim não tem sido excepção, infelizmente.
Mas a Tunísia é muito mais referida em todos os meios! Gostava de perceber o que nos move. E sobre isto a questão já tinha sido lançada aqui.
quarta-feira, janeiro 19, 2011
"ANARFA"
Reitero o que disse há uns tempos. Quem votou Dilma Roussef, votou Lula. Era a cara dele que viam na candidata. Não se trata de retirar um mérito que ela tem. Quantos, no mesmo lugar, não poderiam ter estragado tudo? Muitos seguramente. Só que a figura de Lula da Silva é demasiado incontornável.
A forma como ele conseguiu gerir um País daquela dimensão injectando-o de tantas e tão complexas mais-valias estruturais bem como mentais, é obra!
Uns dizem que foi apanhado pela conjuntura altamente favorável que se foi instalando no País. Esses teriam que discutir o porquê disso ter acontecido mas não o fazem. Mas nada disso interessa quando alguém consegue humanizar tanto a política como ele o fez.
Um grande homem!
terça-feira, janeiro 18, 2011
UM FILME NUMA VIDA
Se há imagens que fazem-me sonhar, esta é uma delas.
Num carro qualquer. Ao som de uma música qualquer. Numa noite qualquer. Com uma desconhecida qualquer.
segunda-feira, janeiro 17, 2011
V8 4.5D 286CV
Garanto-vos que este carro não desilude em nenhuma circunstância. O grande problemas são mesmo os consumos. Entretanto, continuo a sonhar com o dia em que poderei ter uma coisa destas.
E PORQUE O CORAÇÃO É MAIS FORTE QUE A RAZÃO
Não se enganem.
O Benfica foi justo vencedor ontem. Independentemente do golo que é irregular, sem dúvida.
Pessoalmente preferia vencer sem um golo daqueles. Mas .. Escreve-se direito por linhas tortas?
Curiosamente o peso dessa decisão afectou mais um adepto dos porcos do que a qualquer benfiquista. O Elmano, tentou corrigir o erro, anulando tudo que era penalty a nosso favor e ainda castigando - disciplinarmente - os nossos jogadores por caírem depois de levar porrada. Mas não chegou. Tenho pena Elmano.
Os cacófagos do costume a quem a consciência - por lapso de memória - às vezes pesa, já começaram as suas campanhas de justificação do injustificável. Não quero cair na banalidade de lhes chamar pelos verdadeiros nomes. Vocês já sabem o que eles são.
NOTA: O Hulk ontem: "O que interessa é sermos campeões."
Está claro que não interessa como.
O Benfica foi justo vencedor ontem. Independentemente do golo que é irregular, sem dúvida.
Pessoalmente preferia vencer sem um golo daqueles. Mas .. Escreve-se direito por linhas tortas?
Curiosamente o peso dessa decisão afectou mais um adepto dos porcos do que a qualquer benfiquista. O Elmano, tentou corrigir o erro, anulando tudo que era penalty a nosso favor e ainda castigando - disciplinarmente - os nossos jogadores por caírem depois de levar porrada. Mas não chegou. Tenho pena Elmano.
Os cacófagos do costume a quem a consciência - por lapso de memória - às vezes pesa, já começaram as suas campanhas de justificação do injustificável. Não quero cair na banalidade de lhes chamar pelos verdadeiros nomes. Vocês já sabem o que eles são.
NOTA: O Hulk ontem: "O que interessa é sermos campeões."
Está claro que não interessa como.
domingo, janeiro 16, 2011
sexta-feira, janeiro 14, 2011
quarta-feira, janeiro 12, 2011
VAMOS LÁ A DESPACHAR
Luisão, David Luiz, Sidnei, Rodeirck Miranda, Miguel Vítor, João Pereira e Fábio Faria.
Jardel para quê? E logo hoje.. Os tiros nos pés não acabam.
Jardel para quê? E logo hoje.. Os tiros nos pés não acabam.
OS DEGRAUS
Ao longo das nossas vidas fomos nos deparando com pessoas que assumem uma maior relevância em relação a outras. Aliás, tão natural como existirmos, é a existência desta escala. Não há exércitos de generais, todos o sabemos.
No entanto quando se está numa posição que possa ser considerada secundária não devemos nos sentir inferiores ao ponto de ficarmos desanimados. Se não existisse quem tapasse os buracos todos então não se poderia credibilizar aquele que assume maior relevância. Relevância não é importância. Explica-se e entende-se mas não é apenas isso.
Trabalhar com afinco em qualquer posição que ocupemos (social, pessoal ou profissionalmente) levará com que mais cedo ou mais tarde cheguemos onde, muitas vezes, nem sonhámos.
Gandhi disse: "Quando alguém, fazendo o seu trabalho, está a limpar uma casa-de-banho, nesse momento esse objectivo é tão importante quanto a defesa movida por um advogado ao seu cliente." As palavras não terão sido exactamente estas mas a ideia sim.
Pegando no mesmo Gandhi e tendo como base uma das cenas mais famosas da história do cinema, vou dar um exemplo.
No filme que fala sobre a sua vida, realizado por Richard Attenborough em 1982, a cena do seu enterro teve nada menos que 300 mil figurantes!! 200 mil voluntários e 100 mil remunerados. Esta cena retrata que é necessário haver muitos figurantes para credibilizar aquele que assume uma maior relevância. O contrário também é verdade mas o caminho começa lá em baixo.
Outro exemplo perfeito é o Xadrez. O jogo em si, exemplifica de uma forma muito clara quem é que tem - e pode, muito importante - defender aquele que tem maior relevância. O Rei.
No entanto quando se está numa posição que possa ser considerada secundária não devemos nos sentir inferiores ao ponto de ficarmos desanimados. Se não existisse quem tapasse os buracos todos então não se poderia credibilizar aquele que assume maior relevância. Relevância não é importância. Explica-se e entende-se mas não é apenas isso.
Trabalhar com afinco em qualquer posição que ocupemos (social, pessoal ou profissionalmente) levará com que mais cedo ou mais tarde cheguemos onde, muitas vezes, nem sonhámos.
Gandhi disse: "Quando alguém, fazendo o seu trabalho, está a limpar uma casa-de-banho, nesse momento esse objectivo é tão importante quanto a defesa movida por um advogado ao seu cliente." As palavras não terão sido exactamente estas mas a ideia sim.
Pegando no mesmo Gandhi e tendo como base uma das cenas mais famosas da história do cinema, vou dar um exemplo.
No filme que fala sobre a sua vida, realizado por Richard Attenborough em 1982, a cena do seu enterro teve nada menos que 300 mil figurantes!! 200 mil voluntários e 100 mil remunerados. Esta cena retrata que é necessário haver muitos figurantes para credibilizar aquele que assume uma maior relevância. O contrário também é verdade mas o caminho começa lá em baixo.
Outro exemplo perfeito é o Xadrez. O jogo em si, exemplifica de uma forma muito clara quem é que tem - e pode, muito importante - defender aquele que tem maior relevância. O Rei.
UM BREVE DESVIO PELA IMUNDICE
A MENTIRA DESPORTIVA
Para quem está cansado de pelo menos 30 anos de manipulação desportiva. Para quem está consciente do enorme demérito das "conquistas" dos porcos.
Não deixem de divulgar.
Para quem está cansado de pelo menos 30 anos de manipulação desportiva. Para quem está consciente do enorme demérito das "conquistas" dos porcos.
Não deixem de divulgar.
ACORDO?
Antes que comecem as correcções, fique bem claro.
Estou em profundo desacordo com as alterações propostas e entendo o mesmo como sendo uma
falta de respeito para a Língua Portuguesa.
terça-feira, janeiro 11, 2011
UM EPITÁFIO
Podia simplesmente dizer: Para 100 perguntas, 99 respostas são: dinheiro! Mas assim não teria muita credibilidade.
Não falo de questões pessoais, claro.
Mas pensem bem, pensem.
Não falo de questões pessoais, claro.
Mas pensem bem, pensem.
A IDADE DAS MULHERES
Parvoíce? Se calhar.
Mas reparem, porque é tão estranho perguntar por isso? É indelicado, dizem.
Para mim é encantador saber a idade de uma mulher. Podermos associar o seu estilo e pensamento a um tempo próprio.
Quantos abdicam de saber a idade de um tesouro?
Mas reparem, porque é tão estranho perguntar por isso? É indelicado, dizem.
Para mim é encantador saber a idade de uma mulher. Podermos associar o seu estilo e pensamento a um tempo próprio.
Quantos abdicam de saber a idade de um tesouro?
segunda-feira, janeiro 10, 2011
O MELHOR TREINADOR DA PENÍNSULA IBÉRICA
Independentemente da votação, para mim:
José Mourinho é o melhor treinador do Mundo.
Pep Guardiola é o melhor treinador para o Barcelona.
Vicente del Bosque foi o melhor que aconteceu a Espanha.
José Mourinho é o melhor por onde passa. Desde o viciado futebol português, passando pela terra do futebol directo e glorificado no país táctico. Em Espanha, vencerá. Não tenho a mínima dúvida.
O seu lugar é na história. Naquela em que só entram os vencedores porque no fim, o derradeiro objectivo é esse: vencer. E ninguém fá-lo tanto e tão bem como Mourinho. Repito, vencer. Jogar bem nem sempre quer dizer jogar bonito.
Pep Guardiola confunde-se com a história do Barcelona. É o protótipo prático perfeito para treinador daquele que é mais que um clube. Uma verdadeira religião. Um estilo próprio até na forma de jogar futebol. Sempre o foi mas atingiu o seu expoente máximo e isso, está bem reflectido na nomeção dos melhores futebolistas este ano. Nem Mourinho faria melhor em Barcelona nem Guardiola faria tanto em tantos lados. A verdade é que o futebol não é só o Barcelona. E aí, dúvidas tenho que Guardiola poderia fazer o mesmo, vencendo, em qualquer outra parte do Mundo.
Vicente del Bosque. Ora, é uma ijustiça para todos que aqui esteja. Guiou a Espanha ao seu primeiro título Mundial. Jogadores não faltaram. capacidade para lidar com eles também não. Mas .. foi um mês de competição. Enfim, o mérito é dele mas as comparações não são justas. De todo.
José Mourinho é o melhor treinador do Mundo.
Pep Guardiola é o melhor treinador para o Barcelona.
Vicente del Bosque foi o melhor que aconteceu a Espanha.
José Mourinho é o melhor por onde passa. Desde o viciado futebol português, passando pela terra do futebol directo e glorificado no país táctico. Em Espanha, vencerá. Não tenho a mínima dúvida.
O seu lugar é na história. Naquela em que só entram os vencedores porque no fim, o derradeiro objectivo é esse: vencer. E ninguém fá-lo tanto e tão bem como Mourinho. Repito, vencer. Jogar bem nem sempre quer dizer jogar bonito.
Pep Guardiola confunde-se com a história do Barcelona. É o protótipo prático perfeito para treinador daquele que é mais que um clube. Uma verdadeira religião. Um estilo próprio até na forma de jogar futebol. Sempre o foi mas atingiu o seu expoente máximo e isso, está bem reflectido na nomeção dos melhores futebolistas este ano. Nem Mourinho faria melhor em Barcelona nem Guardiola faria tanto em tantos lados. A verdade é que o futebol não é só o Barcelona. E aí, dúvidas tenho que Guardiola poderia fazer o mesmo, vencendo, em qualquer outra parte do Mundo.
Vicente del Bosque. Ora, é uma ijustiça para todos que aqui esteja. Guiou a Espanha ao seu primeiro título Mundial. Jogadores não faltaram. capacidade para lidar com eles também não. Mas .. foi um mês de competição. Enfim, o mérito é dele mas as comparações não são justas. De todo.
SOBRE AS TOURADAS
A propósito de uma pequena discussão ontem.
Eu nem sei se ainda é permitida a realização destes "espectáculos" em Portugal. Não me admira que ainda seja. O que eu sei é que isto tem mais a ver com a natureza humana do que muita gente diz. De todos os argumentos aqueles que apontam para uma tradição, espectáculo ou para o facto de serem "só" touros são os mais elucidativos da cambada que admira isto.
Perdoem-me mas para esta gente só há três palavras:
Eu nem sei se ainda é permitida a realização destes "espectáculos" em Portugal. Não me admira que ainda seja. O que eu sei é que isto tem mais a ver com a natureza humana do que muita gente diz. De todos os argumentos aqueles que apontam para uma tradição, espectáculo ou para o facto de serem "só" touros são os mais elucidativos da cambada que admira isto.
Perdoem-me mas para esta gente só há três palavras:
IGNORANTES, COBARDES E ASSASSINOS!
domingo, janeiro 09, 2011
GOOGLE EARTH
Andei a percorrer quilómetros e quilómetros de antiga selva.
A evolução por aqui é assustadora!
A evolução por aqui é assustadora!
SÓ FALTARAM AS PAPOILAS
E não é que com verdade seríamos campeões mesmo assim?
ADENDA: Eu já vos disse que Cardozo é fenomenal?
ADENDA: Eu já vos disse que Cardozo é fenomenal?
sábado, janeiro 08, 2011
Aos 20 anos recebi o primeiro grande desafio na área profissional.
A empresa onde trabalhava, necessitava de uma profunda reestruturação em praticamente todas as áreas.
O departamento de gestão operacional estava entregue a um homem que era funcionário da empresa há 15 anos mas, os últimos resultados, eram cada vez mais um indicador de que algo não estaria bem. Imaginem que nem e-mail havia!
Mantermo-nos fiéis aos nossos princípios é algo de que não devemos abdicar. Evoluir também. O "segredo" está na capacidade de diferenciar algo que pode - de uma forma muito truculenta - confundir-se em alguns momentos de uma forma muito fácil.
Não percebi muito bem porque raio é que tinham me escolhido! Mas a verdade é que escolheram. Uma equipa de 9 pessoas encarregues apenas da gestão operacional foi então destacada. 2 mulheres, 7 homens. Todos mais velhos. Alguns com egos idiotas mas com uma capacidade de trabalho brutal. Outros, menos eficazes mas muito úteis na altura em que precisasse de marcar posição.
Tudo correu conforme planeado e antes do tempo previsto. Tivemos momentos de muita tensão e a dada altura eu já era considerado "o novo Hitler". Acredito que tivemos dois momentos tão extremos que poucos há que teriam resistido a apresentar a demissão. Uma das pessoas mais próximas na altura questionava-me sempre, porquê? Porquê sacrificar-se tanto em prol de algo que não era meu? Respondi-lhe sempre o mesmo: "O que quer que façamos (profissionalmente), fazemo-lo por nós." Sinto que se confundiu muito autoritarismo com exigência. Mas tudo fomos ultrapassando.
Fiz amigos e inimigos.
Nunca senti qualquer dúvida por parte daqueles a quem tinha de prestar contas.
Permaneci no posto durante mais 5 anos e nesse período atingimos os 2 melhores anos da história da empresa. Uma empresa com quase 35 anos de existência, agora. O último não tendo sido o pior, já indicava uma quebra, reflexo dos mercados.
Saí, com 26 anos e a garantia de que, em qualquer momento da minha vida podia regressar. Bastando para isso um telefonema. Mas para mim o desafio tinha chegado ao fim.
Tudo isto vem a propósito da chamada que recebi hoje. Um convite que tive de declinar. Ainda prefiro Moçambique a Angola. E mais uma vez preferi dois pássaros a voar que um na mão. Talvez seja hora de parar de arriscar tanto.. Ou talvez não.
A empresa onde trabalhava, necessitava de uma profunda reestruturação em praticamente todas as áreas.
O departamento de gestão operacional estava entregue a um homem que era funcionário da empresa há 15 anos mas, os últimos resultados, eram cada vez mais um indicador de que algo não estaria bem. Imaginem que nem e-mail havia!
Mantermo-nos fiéis aos nossos princípios é algo de que não devemos abdicar. Evoluir também. O "segredo" está na capacidade de diferenciar algo que pode - de uma forma muito truculenta - confundir-se em alguns momentos de uma forma muito fácil.
Não percebi muito bem porque raio é que tinham me escolhido! Mas a verdade é que escolheram. Uma equipa de 9 pessoas encarregues apenas da gestão operacional foi então destacada. 2 mulheres, 7 homens. Todos mais velhos. Alguns com egos idiotas mas com uma capacidade de trabalho brutal. Outros, menos eficazes mas muito úteis na altura em que precisasse de marcar posição.
Tudo correu conforme planeado e antes do tempo previsto. Tivemos momentos de muita tensão e a dada altura eu já era considerado "o novo Hitler". Acredito que tivemos dois momentos tão extremos que poucos há que teriam resistido a apresentar a demissão. Uma das pessoas mais próximas na altura questionava-me sempre, porquê? Porquê sacrificar-se tanto em prol de algo que não era meu? Respondi-lhe sempre o mesmo: "O que quer que façamos (profissionalmente), fazemo-lo por nós." Sinto que se confundiu muito autoritarismo com exigência. Mas tudo fomos ultrapassando.
Fiz amigos e inimigos.
Nunca senti qualquer dúvida por parte daqueles a quem tinha de prestar contas.
Permaneci no posto durante mais 5 anos e nesse período atingimos os 2 melhores anos da história da empresa. Uma empresa com quase 35 anos de existência, agora. O último não tendo sido o pior, já indicava uma quebra, reflexo dos mercados.
Saí, com 26 anos e a garantia de que, em qualquer momento da minha vida podia regressar. Bastando para isso um telefonema. Mas para mim o desafio tinha chegado ao fim.
Tudo isto vem a propósito da chamada que recebi hoje. Um convite que tive de declinar. Ainda prefiro Moçambique a Angola. E mais uma vez preferi dois pássaros a voar que um na mão. Talvez seja hora de parar de arriscar tanto.. Ou talvez não.
sexta-feira, janeiro 07, 2011
quinta-feira, janeiro 06, 2011
quarta-feira, janeiro 05, 2011
SOCIEDADE
Uma das entidades mais importantes no equilíbrio social dos cidadãos - trabalhadores - são as empresas.
De muitas delas depende o tempo que os seus trabalhadores passam com a família. De muitas delas depende a qualidade da sua vida social.
Em tempos tão atribulados como os que vivemos, a importância de uma empresa no crescimento social dos seus funcionários é determinante para a formação correcta de mulheres e homens enquanto membros de uma sociedade.
Há a ideia errada de que os operários devem ter menos qualidade de vida social que um advogado por exemplo. Nada mais errado. Este preconceito tem vindo a influenciar há décadas as vidas de milhares de pessoas mas tudo depende da liderança. Da capacidade de proporcionar um bem-estar que é sempre, regra geral, reflectido na produtividade.
Como digo, é tudo uma questão de liderança.
Tenho uma empresa e sei que estou no bom caminho nesta gestão de influência social. Hoje conheci mais uma que me agradou bastante.
De muitas delas depende o tempo que os seus trabalhadores passam com a família. De muitas delas depende a qualidade da sua vida social.
Em tempos tão atribulados como os que vivemos, a importância de uma empresa no crescimento social dos seus funcionários é determinante para a formação correcta de mulheres e homens enquanto membros de uma sociedade.
Há a ideia errada de que os operários devem ter menos qualidade de vida social que um advogado por exemplo. Nada mais errado. Este preconceito tem vindo a influenciar há décadas as vidas de milhares de pessoas mas tudo depende da liderança. Da capacidade de proporcionar um bem-estar que é sempre, regra geral, reflectido na produtividade.
Como digo, é tudo uma questão de liderança.
Tenho uma empresa e sei que estou no bom caminho nesta gestão de influência social. Hoje conheci mais uma que me agradou bastante.
terça-feira, janeiro 04, 2011
"Quanto mais conheço os homens, mais estimo os animais."
Foi Alexandre Herculano que o disse. Eu venho, desta forma, corroborar, reafirmar e assinar por baixo.
Em 1º lugar quero agradecer o convite que me foi feito para fazer parte deste blog. Vamos lá ver se estou à altura do desafio e do autor original. Os meus posts terão uma de duas etiquetas: génios ou idiotas. Este primeiro post é dedicado aos idiotas. Eu sou assim, gosto de escrever sobre massas.
Tenho que escrever sobre isto antes que a praga chegue a mim e eu me transforme num energúmeno (confesso, já tive episódios). Não sei se nos últimos meses tenho estado mais consciente ou mais atenta...ou, simplesmente, me rogaram uma praga. Certo é que, no espaço de 3 meses, aconteceram coisas que me deixaram estupidificada. Eu compreendo que todos esses episódios são fruto da ignorância geral mas, talvez por teimosia, recuso-me a acreditar que as pessoas são MESMO assim. Vou, a título de exemplo, enumerar 3 factos só para terem uma ideia do que quero transmitir:
1. Tive uma quebra de tensões numa discoteca muito IN cá do sítio. Senti-me mal, tive tempo de avisar uma amiga. Disse-lhe "tenho que me sentar". Ao dizer isto, saio de onde estou e tento, rapidamente, chegar a umas escadas onde pretendia sentar-me. Não tenho tempo, perco os sentidos, caio no meio do chão. Quando venho a mim, ela está incrédula. Diz-me assim: "Tu caíste e NINGUÉM mexeu uma palha, limitaram-se a afastar-se de ti e a olhar com desdém."
2. Vocês vão achar que eu tenho um problema mas por caso acontece-me muitas vezes. Voltei a ter uma quebra de tensões dentro do metro. Isto foi ontem. Conheço-as bem (às quebras de tensões) porque costumo ter muitas e sei identificá-las. Começo a deixar de ouvir, um enjôo brutal, as pernas a tremer e começo a suar exageradamente. Com este frio, 1º, ninguém achou anormal. Estava uma mulher ao meu lado e digo eu (já a pensar que ía desmaiar) "não estou bem". A mulher ignorou-me e voltou a cabeça para o outro lado. Em pânico, nem chego a acabar a frase, peço a um senhor para me deixar sentar (o metro estava cheio). Ele levanta-se com cara de poucos amigos. Eu quase a perder os sentidos quando ouço comentários do género "Inventam cada uma para se sentar" e riem-se. Ninguém me perguntou se precisava de alguma coisa. Bem podia morrer ali.
3. Mandei uma mensagem escrita a uma pessoa amiga (???) a mandar vir (na brincadeira) porque nem sequer me deseja bom ano e nem me pergunta como estou (estou doente desde dia 31). Resposta: "Ando muito ocupada." Assim, sem mais nem menos. Fez mais do que muitos que nem responderam, por exemplo, às mensagens de Natal. Não suporto má educação.
Como estes, 300 mil episódios de gente embrutecida que poderia descrever. A altura do Natal é particularmente prolífera em situações absurdas de estupidez concentrada. Se andar de transportes públicos já é mau no resto do ano, nesta altura é de uma pessoa ficar doida. Empurram-se uns aos outros, não deixam as pessoas saír e começam a entrar nos metros, metem-se à frente, se são grávidas, velhos e crianças é completamente indiferente, é o "cada um por si" no seu esplendor máximo. Uma colega de trabalho grávida (e sem margem para dúvidas) estava sentada e um velhote pediu-lhe para se sentar no lugar dela! Ninguém mais se levantou. Uma miúda foi espancada por 3 estúpidas dentro do metro, à noite, e ninguém mexeu uma palha. Ninguém tentou ajudar. Está escrito no relatório da polícia.
No Domingo à tarde revi "O dia em que a Terra parou". Não gosto, particularmente, do filme mas acho o conceito interessante. Quem ainda não o viu, não leia daqui para a frente. Estava doente, na cama, sem nada para fazer, vi-o até ao fim e pensei para mim própria que se fosse eu o extraterrestre e se fosse agora, não dava uma 2ª oportunidade às pessoas. Ele deu mas eu não dava. Na realidade, eles salvam os animais e o Planeta e só querem erradicar o que está errado: NÓS! Logo, eles têm razão. Há algo de muito errado connosco.
E depois, quando, quase por milagre, aparece no nosso caminho uma pessoa simpática, educada e que demonstra interesse genuíno em nos ajudar, a primeira reacção é duvidar, estranhar, não acreditar. A segunda reacção é achar que foi obra de Deus, mesmo que se seja um completo agnóstico. Não devia ser ao contrário? Não deveria o "ser-se parvo" ser a excepção e não a regra?
Venho, aqui, apelar à vossa boa vontade. Tenham paciência e sorriam quando se deparam com idiotas. Sorriam e contrariem o acto estúpido. Façam-no porque eu já não consigo mais. E como comportamento gera comportamento sou, a partir de agora, uma idiota rezingona que vai deixar de agir positivamente para reagir negativamente a investidas idiotas. Não tenho mais paciência. Irrita-me quase tanto como pessoas que gostam de exibir a felicidade aparente no facebook. A esses só digo: "Wake up and smell the coffee", quem anda realmente feliz, não tem tempo para o vir espetar no facebook!
I rest my case. Bem-vindos ao meu mundo. E obrigada por lerem o meu desabafo de início de ano.
Em 1º lugar quero agradecer o convite que me foi feito para fazer parte deste blog. Vamos lá ver se estou à altura do desafio e do autor original. Os meus posts terão uma de duas etiquetas: génios ou idiotas. Este primeiro post é dedicado aos idiotas. Eu sou assim, gosto de escrever sobre massas.
Tenho que escrever sobre isto antes que a praga chegue a mim e eu me transforme num energúmeno (confesso, já tive episódios). Não sei se nos últimos meses tenho estado mais consciente ou mais atenta...ou, simplesmente, me rogaram uma praga. Certo é que, no espaço de 3 meses, aconteceram coisas que me deixaram estupidificada. Eu compreendo que todos esses episódios são fruto da ignorância geral mas, talvez por teimosia, recuso-me a acreditar que as pessoas são MESMO assim. Vou, a título de exemplo, enumerar 3 factos só para terem uma ideia do que quero transmitir:
1. Tive uma quebra de tensões numa discoteca muito IN cá do sítio. Senti-me mal, tive tempo de avisar uma amiga. Disse-lhe "tenho que me sentar". Ao dizer isto, saio de onde estou e tento, rapidamente, chegar a umas escadas onde pretendia sentar-me. Não tenho tempo, perco os sentidos, caio no meio do chão. Quando venho a mim, ela está incrédula. Diz-me assim: "Tu caíste e NINGUÉM mexeu uma palha, limitaram-se a afastar-se de ti e a olhar com desdém."
2. Vocês vão achar que eu tenho um problema mas por caso acontece-me muitas vezes. Voltei a ter uma quebra de tensões dentro do metro. Isto foi ontem. Conheço-as bem (às quebras de tensões) porque costumo ter muitas e sei identificá-las. Começo a deixar de ouvir, um enjôo brutal, as pernas a tremer e começo a suar exageradamente. Com este frio, 1º, ninguém achou anormal. Estava uma mulher ao meu lado e digo eu (já a pensar que ía desmaiar) "não estou bem". A mulher ignorou-me e voltou a cabeça para o outro lado. Em pânico, nem chego a acabar a frase, peço a um senhor para me deixar sentar (o metro estava cheio). Ele levanta-se com cara de poucos amigos. Eu quase a perder os sentidos quando ouço comentários do género "Inventam cada uma para se sentar" e riem-se. Ninguém me perguntou se precisava de alguma coisa. Bem podia morrer ali.
3. Mandei uma mensagem escrita a uma pessoa amiga (???) a mandar vir (na brincadeira) porque nem sequer me deseja bom ano e nem me pergunta como estou (estou doente desde dia 31). Resposta: "Ando muito ocupada." Assim, sem mais nem menos. Fez mais do que muitos que nem responderam, por exemplo, às mensagens de Natal. Não suporto má educação.
Como estes, 300 mil episódios de gente embrutecida que poderia descrever. A altura do Natal é particularmente prolífera em situações absurdas de estupidez concentrada. Se andar de transportes públicos já é mau no resto do ano, nesta altura é de uma pessoa ficar doida. Empurram-se uns aos outros, não deixam as pessoas saír e começam a entrar nos metros, metem-se à frente, se são grávidas, velhos e crianças é completamente indiferente, é o "cada um por si" no seu esplendor máximo. Uma colega de trabalho grávida (e sem margem para dúvidas) estava sentada e um velhote pediu-lhe para se sentar no lugar dela! Ninguém mais se levantou. Uma miúda foi espancada por 3 estúpidas dentro do metro, à noite, e ninguém mexeu uma palha. Ninguém tentou ajudar. Está escrito no relatório da polícia.
No Domingo à tarde revi "O dia em que a Terra parou". Não gosto, particularmente, do filme mas acho o conceito interessante. Quem ainda não o viu, não leia daqui para a frente. Estava doente, na cama, sem nada para fazer, vi-o até ao fim e pensei para mim própria que se fosse eu o extraterrestre e se fosse agora, não dava uma 2ª oportunidade às pessoas. Ele deu mas eu não dava. Na realidade, eles salvam os animais e o Planeta e só querem erradicar o que está errado: NÓS! Logo, eles têm razão. Há algo de muito errado connosco.
E depois, quando, quase por milagre, aparece no nosso caminho uma pessoa simpática, educada e que demonstra interesse genuíno em nos ajudar, a primeira reacção é duvidar, estranhar, não acreditar. A segunda reacção é achar que foi obra de Deus, mesmo que se seja um completo agnóstico. Não devia ser ao contrário? Não deveria o "ser-se parvo" ser a excepção e não a regra?
Venho, aqui, apelar à vossa boa vontade. Tenham paciência e sorriam quando se deparam com idiotas. Sorriam e contrariem o acto estúpido. Façam-no porque eu já não consigo mais. E como comportamento gera comportamento sou, a partir de agora, uma idiota rezingona que vai deixar de agir positivamente para reagir negativamente a investidas idiotas. Não tenho mais paciência. Irrita-me quase tanto como pessoas que gostam de exibir a felicidade aparente no facebook. A esses só digo: "Wake up and smell the coffee", quem anda realmente feliz, não tem tempo para o vir espetar no facebook!
I rest my case. Bem-vindos ao meu mundo. E obrigada por lerem o meu desabafo de início de ano.
NEGRA
Ontem:
Duas crianças de 6 meses
Uma criança de 2 anos
Uma criança de 12 anos
Uma jovem de 27 anos
Um senhor de 61 anos
Todos deixaram este Mundo. Cada um com a sua causa. Em comum, o facto de conhecê-los a todos.
A morte não tem idade.
Duas crianças de 6 meses
Uma criança de 2 anos
Uma criança de 12 anos
Uma jovem de 27 anos
Um senhor de 61 anos
Todos deixaram este Mundo. Cada um com a sua causa. Em comum, o facto de conhecê-los a todos.
A morte não tem idade.
segunda-feira, janeiro 03, 2011
ALEXANDRIA
Seria cobarde da minha parte não fazer referência a esta barbaridade tão bem dissecada aqui.
Destaco:
Da mesma maneira que não merecem o nosso silêncio todos os que têm da convivência religiosa a interpretação estrita que resulta do versículo 5:5 do Corão: O you who believe! do not take the Jews and the Christians for friends; they are friends of each other; and whoever amongst you takes them for a friend, then surely he is one of them; surely Allah does not guide the unjust people. Precisamente a interpretação que é negada por tantos muçulmanos mas que se ouvia nos últimos tempos na boca de certos Imãs em algumas mesquitas de Alexandria.
Eu acrescento que não só não merecem o nosso silêncio como também merecem a nossa revolta. Depois do exemplo de Marrocos - positivo - a face mais negativa e cada vez mais relevante dos ditos muçulmanos está carimbada com sangue aqui.
Gente miserável esta.
Destaco:
Da mesma maneira que não merecem o nosso silêncio todos os que têm da convivência religiosa a interpretação estrita que resulta do versículo 5:5 do Corão: O you who believe! do not take the Jews and the Christians for friends; they are friends of each other; and whoever amongst you takes them for a friend, then surely he is one of them; surely Allah does not guide the unjust people. Precisamente a interpretação que é negada por tantos muçulmanos mas que se ouvia nos últimos tempos na boca de certos Imãs em algumas mesquitas de Alexandria.
Eu acrescento que não só não merecem o nosso silêncio como também merecem a nossa revolta. Depois do exemplo de Marrocos - positivo - a face mais negativa e cada vez mais relevante dos ditos muçulmanos está carimbada com sangue aqui.
Gente miserável esta.
EU NÃO QUERIA, MAS..
Um clube que tem no banco Júlio César, Moreira, Sidnei, Rúben Amorim, Airton, Carlos Martins, p ex. Em Portugal pode não ser considerado o melhor?
Pode.
Falta o Elmano e o Olegário.
Pode.
Falta o Elmano e o Olegário.
domingo, janeiro 02, 2011
O PUTO
«Reafirmei que uma das prioridades mais altas da política externa portuguesa é a relação com o Brasil. Disse à Dilma que pode contar com Portugal como o mais fiel e mais próximo aliado naquilo que vai ser, certamente, a caminhada do Brasil para ocupar o seu espaço no concerto das nações, tanto na questão geopolítica como na dimensão económica», afirmou Sócrates, após o encontro com a nova chefe de Estado.
O Brasil pode contar com o apoio português.
Os brasileiros devem dormir hoje mais descansados.
O Brasil pode contar com o apoio português.
Os brasileiros devem dormir hoje mais descansados.
"SOUL"
Imagino que se houver um nome entre Alicia e Keys esse será sem dúvida "soul" (alma).
Fantástico..
MARROCOS
Tive durantes 4 anos um colega marroquino de quem guardo gratas recordações.
Tinha um estilo que chamava a atenção inavriavelmente. Para quem gosta dos "The Simpsons" - como eu, diga-se - era facílimo confundi-lo com o Ajudante Bob. Felizmente nunca ninguém confundiu-me com o Krusty.
Falando com ele hoje recordou-me uma conversa que tivemos na última semana em que partilhamos o emprego. Recordou-me que tinha-me dito que Marrocos seria no futuro um País de referência. E é.
Antes de falar com ele estive a ver uma breve entrevista a Eneko Landaburu, o Embaixador da União Europeia em Marrocos.
Um País que não é laico mas sim religioso. O Islão é, como se sabe, a religião dominante. Mas principalmente por causa deste pressuposto é que se torna num verdadeiro exemplo.
O rei Muhammad VI é um jovem monarca muito inteligente. Consta até que será um dos 10 muçulmanos mais influentes do Mundo. E o que ele tem feito em Marrocos é assinalável. O Islão, sendo uma religião tolerante na sua interpretação mais correcta, encontra em Marrocos o Estado ideal para que essa sua faceta seja revelada em todo o seu esplendor. Um País evoluído em todas as suas vertentes não precisando para isso de renunciar à fé da maioria da sua população, governantes incluídos.
E Marrocos torna-se ainda um exemplo maior quando pode ser usado com esse propósito para os dois lados. Os países muçulmanos que se vitimizam injustificadamente podem olhar para Marrocos e ver um País que é considerado o vizinho mais "amigo" da União Europeia. Repito, independentemente das suas crenças.
E os países não muçulmanos podem olhar para Marrocos e ver um País que - sendo muçulmano - é um País pacífico, evoluído e, não sendo rico, com os olhos bem postos no futuro.
Um exemplo.
Tinha um estilo que chamava a atenção inavriavelmente. Para quem gosta dos "The Simpsons" - como eu, diga-se - era facílimo confundi-lo com o Ajudante Bob. Felizmente nunca ninguém confundiu-me com o Krusty.
Falando com ele hoje recordou-me uma conversa que tivemos na última semana em que partilhamos o emprego. Recordou-me que tinha-me dito que Marrocos seria no futuro um País de referência. E é.
Antes de falar com ele estive a ver uma breve entrevista a Eneko Landaburu, o Embaixador da União Europeia em Marrocos.
Um País que não é laico mas sim religioso. O Islão é, como se sabe, a religião dominante. Mas principalmente por causa deste pressuposto é que se torna num verdadeiro exemplo.
O rei Muhammad VI é um jovem monarca muito inteligente. Consta até que será um dos 10 muçulmanos mais influentes do Mundo. E o que ele tem feito em Marrocos é assinalável. O Islão, sendo uma religião tolerante na sua interpretação mais correcta, encontra em Marrocos o Estado ideal para que essa sua faceta seja revelada em todo o seu esplendor. Um País evoluído em todas as suas vertentes não precisando para isso de renunciar à fé da maioria da sua população, governantes incluídos.
E Marrocos torna-se ainda um exemplo maior quando pode ser usado com esse propósito para os dois lados. Os países muçulmanos que se vitimizam injustificadamente podem olhar para Marrocos e ver um País que é considerado o vizinho mais "amigo" da União Europeia. Repito, independentemente das suas crenças.
E os países não muçulmanos podem olhar para Marrocos e ver um País que - sendo muçulmano - é um País pacífico, evoluído e, não sendo rico, com os olhos bem postos no futuro.
Um exemplo.
ACORDAR EM 2011
Na companhia desta menina aqui no meu blog.
Estou lisonjeado.
Garantia de sensibilidade e inteligência acrescentadas.
Estou lisonjeado.
Garantia de sensibilidade e inteligência acrescentadas.
Subscrever:
Mensagens (Atom)