- É um País onde os deputados roubam gravadores;
- As professoras posam nuas;
- Os cardeais só dizem porcaria;
- Os Candidatos à Presidência da República hoje, traidores ontem;
- Dívida externa equivalente a 120% (!) do seu PIB;
- Etc, etc, etc...
Alguém adivinha? Uma dica: Embora não pareça, não é África.
Prezados. Um espaço de ideias e devaneios. Um espaço para aliviar o stress e estar com quem não se está. Como o próprio nome diz. Um espaço para todos. Os que são, os que se julgam e os que querem ser.. Sejam bem-vindos.
sexta-feira, maio 28, 2010
SIM, É VERDADE
Estava tão melancólico ontem que até Celine Dion ouvi.. What a shame! Mas também era o único CD disponível naquela espelunca.. E eu já estava com preguiça de ligar o portátil.
FALLING INTO
Escrevi este post no meu Blackberry, ontem à tardinha (quase noite) enquanto estava 'entalado' numa enorme fila de trânsito que há pelo menos 40 minutos não ia nem para a frente nem para trás. Para quem imagina filas de trânsito apenas em grandes cidades o interior deste País está a demonstrar-me de uma forma cruel exactamente o contrário. Em plena África, no meio do nada, decidiram (aleluia!) fazer obras a uma ponte. Vai daí.. Fecham a mesma!! Sem aviso prévio, sem alternativas. Fiquei mais 2 horas 'entalado' até que decidiram ir jantar e deixaram-nos passar.
Epah.. Tenho mesmo saudade de Portugal.. De um simples cinema.. De uma conversa de ocasião com alguém minimamente instruído.. De mulheres lindas..
Tenho mesmo saudade! Fogo, é tanta a saudade!!
sexta-feira, maio 21, 2010
WORLD GUEST
O que me fascina em África, são momentos como os de ontem.
Ontem foi dia de visitar uma zona rural, bem no interior. Estradas estreitas de terra batida e vegetação abundante que proporciona um verdadeiro regalo para os olhos.
Cheguei à aldeia em questão onde encontrei um monumento fantástico! Uma igreja imponente, extremamente bem conservada, construída no tempo dos colonos portugueses. Incrível como um monumento destes está aqui..No meio do mato. Sinais de uma passagem marcante de Portugal.
terça-feira, maio 18, 2010
NUMBNESS
O raio da nostalgia de vez em quando ataca.. E em força.
As viagens nocturnas ao Barreiro para visitá-la.. Os chás em Palmela.
As noitadas em Lisboa e o sonho sempre adjacente a Coimbra.
O calor e suor de Setúbal..
Saudades tuas Portugal!
As viagens nocturnas ao Barreiro para visitá-la.. Os chás em Palmela.
As noitadas em Lisboa e o sonho sempre adjacente a Coimbra.
O calor e suor de Setúbal..
Saudades tuas Portugal!
segunda-feira, maio 17, 2010
4 SEASONS IN A WEEKEND
Alguém se lembra desta miúda??
Veio para dar formação na cidade onde estou. Chegou na Sexta-Feira e vai na Quarta.. E mais não digo!
Veio para dar formação na cidade onde estou. Chegou na Sexta-Feira e vai na Quarta.. E mais não digo!
sábado, maio 15, 2010
POR UM BENFICA LIVRE DO AZUL!
Ponto prévio: Não sou sócio do Benfica, apenas simpatizante, como tal não sinto legitimidade para reclamar junto da direcção. Se fosse sócio, sem dúvida que o faria.
Penso que falo pela maioria dos benfiquistas pois tenho notado uma contestação crescente, nomeadamente na blogosfera. O apelo que faço é para que passem esta mensagem a todos aqueles que eventualmente possam estar interessados em fazer chegar uma mensagem à direcção do Benfica dizendo-lhes o seguinte:
A CAMISOLA QUE NÓS OS BENFIQUISTAS QUEREMOS TERIA QUE SER ASSIM:
Isto é uma simulação rasca, feita no Paint com o único objectivo de fazer passar uma mensagem de vontade que abrange a grande família benfiquista. Com tal penso não estar a ofender nem o clube nem o patrocinador.
Como tive oportunidade de dizer, sei que a contestação é quase generalizada e penso que a Direcção tem de estar sensível a isso. No fundo, quem compra as camisolas somos nós!
Li no RED PASS um artigo interessante a respeito e que me levou a outro no CÉU ENCARNADO bastante interessante também. Eu compreendo o emblema 'retro' que é uma bela homenagem aos primeiros Campeões Europeus de Portugal. Não compreendo que se pretenda homenagear os mesmos com um logo de uma cor horrível e, porque não dizê-lo?, para além de horrível as cores de um rival promíscuo.
Espero que isto ajude a fazer chegar a mensagem à Direcção do Clube e que repensem o equipamento ainda esta época.
TESTE DE MESTRADO NA USP (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO)
O texto que vou transcrever recebi-o por e-mail de um velho amigo. Um dos meus professores do ensino secundário a quem muito devo pela contribuição na minha formação. Como terão oportunidade de ler, o nosso estatuto sócio-económico é sem dúvida um factor demasiado relevante para que as pessoas prestem-nos alguma atenção ou simplesmente respeitem-nos. Mundo cão este..
O texto é da autoria de Plínio Delphino do Diário de São Paulo e fala de um psicólogo social, Fernando Braga da Costa, que quis concluir a sua tese de mestrado de 'invisibilidade pública'.
Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.
Plínio Delphino, Diário de São Paulo.
O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:
'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.
O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: 'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.
O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.
O texto é da autoria de Plínio Delphino do Diário de São Paulo e fala de um psicólogo social, Fernando Braga da Costa, que quis concluir a sua tese de mestrado de 'invisibilidade pública'.
Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.
Plínio Delphino, Diário de São Paulo.
O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:
'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.
O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: 'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.
O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.
quarta-feira, maio 12, 2010
LAPIDAR
"O Benfica é eterno. Eles não conhecem fenómenos de erosão que possam fazer perigar as suas fundações mais seguras. Eles sabem sempre renovar a sua imagem. O Benfica é uma lenda."
Laurent Moisset,
"France Football"
Foram 20 anos de vitórias azuis patrocinadas por um sistema do mais promíscuo e miserável. 20 anos que esperemos não se prolonguem por muitos mais.. 20 anos azuis que não retiraram a alma deste Povo. O País continua a ser vermelho.. E é por isso que nos odeiam tanto. O Benfica pode ter ficado 20 anos sem ganhar mas o seu prestígio e a sua grandeza.. Estão à vista de todos!
INIGUALÁVEL! GLORIOSO!
Laurent Moisset,
"France Football"
Foram 20 anos de vitórias azuis patrocinadas por um sistema do mais promíscuo e miserável. 20 anos que esperemos não se prolonguem por muitos mais.. 20 anos azuis que não retiraram a alma deste Povo. O País continua a ser vermelho.. E é por isso que nos odeiam tanto. O Benfica pode ter ficado 20 anos sem ganhar mas o seu prestígio e a sua grandeza.. Estão à vista de todos!
INIGUALÁVEL! GLORIOSO!
terça-feira, maio 11, 2010
OS LAICOS PORTUGUESES
Portugal é um Estado laico, teoricamente. Na prática é um Estado Católico. Será?
Só assim se justifica este aparato todo em torno da vinda do Papa. Muitos dirão que esta é uma recepção a um Chefe de Estado. Seja, pois esse é um direito que lhe assiste.
A questão principal é a seguinte: Esta é uma recepção a um Chefe de Estado ou a um líder religioso? Não se parece com nada.
Os Chefes de Estado têm honras de Chefes de Estado e essas bastam. O Chefe de Estado Português não seria recebido assim no Vaticano. Os líderes religiosos não-católicos em Portugal são praticamente ignorados. Veja-se a última visita, por exemplo, do Dalai Lama e tirem-se conclusões. Um Estado laico deve respeitar todas as religiões da mesma forma. Deve manter as portas da cooperação e do respeito igualmente abertas para todas elas. Não apenas para o "Santo Padre".
Só assim se justifica este aparato todo em torno da vinda do Papa. Muitos dirão que esta é uma recepção a um Chefe de Estado. Seja, pois esse é um direito que lhe assiste.
A questão principal é a seguinte: Esta é uma recepção a um Chefe de Estado ou a um líder religioso? Não se parece com nada.
Os Chefes de Estado têm honras de Chefes de Estado e essas bastam. O Chefe de Estado Português não seria recebido assim no Vaticano. Os líderes religiosos não-católicos em Portugal são praticamente ignorados. Veja-se a última visita, por exemplo, do Dalai Lama e tirem-se conclusões. Um Estado laico deve respeitar todas as religiões da mesma forma. Deve manter as portas da cooperação e do respeito igualmente abertas para todas elas. Não apenas para o "Santo Padre".
STRAWBERRY FIELDS FOREVER ...
Os homens europeus descem sobre Marrocos com a missão de recrutar mulheres.
Nas cidades, vilas e aldeias é afixado o convite e as mulheres apresentam-se no local da selecção.
Inscrevem-se, são chamadas e inspeccionadas como cavalos ou gado nas feiras. Peso, altura, medidas, dentes e cabelo. Qualidades genéricas como força, balanço, resistência. São escolhidas a dedo porque são muitas concorrente para poucas vagas. Mais ou menos cinco mil são apuradas em vinte e cinco mil. A selecção é impiedosa e enquanto as escolhidas respiram de alívio, as recusadas choram e arrepelam-se queixando-se da vida. Uma foi recusada porque era muito alta e muito larga.
São todas jovens, com menos de 40 anos e com filhos pequenos. Se tiverem mais de 50 anos são demasiado velhas e se não tiverem filhos são demasiado perigosas. As mulheres escolhidas são embarcadas e descem por sua vez sobre o Sul de Espanha para a apanha de morangos. É uma actividade muito pesada, muitas horas de labuta para um salário diário de 35 euros. As mulheres têm casa e comida e trabalham de sol a sol.
É assim durante meses, seis no máximo, ao abrigo do que a Europa farta e saciada que vimos reunida em Lisboa chama Programa de Trabalhadores Convidados. São convidadas apenas as mulheres novas com filhos pequenos, porque essas, por causa dos filhos, não fugirão nem tentarão ficar na Europa. As estufas de morangos de Huelva e Almería, em Espanha, escolheram-nas porque elas são prisioneiras e reféns da família que deixaram para trás. Na Espanha Socialista, este programa de recrutamento tão imaginativo, que faz lembrar as pesagens e apreciações a olho dos atributos físicos dos escravos africanos no tempo da escravatura, olhos, cabelos, dentes, unhas, toca a trabalhar, quem dá mais, é considerado pioeiro e chamam-lhe programa de "emigração ética".
Os nomes que os europeus arranjam para as suas patifarias e parra sossegar as consciências são um modelo. Emigração ética, dizem eles.
Os homens são os empregadores. Dantes, os homens eram contratados para este trabalho. Eram tão poucos os que regressavam a África e tantos os que ficavam sem papéis na Europa que alguém se lembrou deste truque de recrutar mulheres para a apanha do morango. Com menos de 40 anos e filhos pequenos.
As que partem ficam tristes de deixar o marido e os filhos, as que ficam, tristes ficam por terem sido recusadas. A culpa de não poderem ganhar o sustento pesa-lhes sobre a cabeça. Nas famílias alargadas dos marroquinos, a sogra e a mãe ou as irmãs, substituem a mãe, mas, para os filhos, a separação constitui uma crueldade. E para as mães também. O recrutamento fez deslizar a responsabilidade de ganhar a vida e o pão do dos ombros dos homens, desempregados perenes, para os das mulheres, impondo-lhes uma humilhação e uma privação.
Para os marroquinos, árabes ou berberes, a selecção e a separação são ofensivas, e engolem a raiva em silêncio. Da Europa, e da Espanha, nem bom vento nem bom casamento. A separação faz com que muitas mulheres encontrem no regresso uma rival nos amores do marido.
Que esta história se passe no século XXI e que achemos isto normal, nós europeus, é que parece pouco saudável. A Europa, ou os burocratas europeus que vimos nos Jerónimos tratados com animais de luxo, com os seus carrões de vidros fumados, os seus motoristas, as suas secretárias, os seus conselheiros e assessores, as suas legiões de servos, mais os banquetes e concertos, interlúdios e viagens, cartões de crédito e milhas de passageiros frequentes, perdeu, perderam, a vergonha e a ética. Quem trata assim as mulheres dos outros, jamais trataria assim as suas.
Os construtores da Europa, com as canetas de prata que assinam tratados e declarações em cenários de ouro, com a prosápia dos vencedores, chamam à nova escravatura das mulheres do Magreb "emigração ética". Damos às mulheres "uma oportunidade", dizem eles. E quem se preocupa com os filhos?
Gostariam os europeus de separar os filhos deles das mães durante seis meses? Recrutariam os europeus mães dinamarquesas ou suecas, alemãs ou inglesas, portuguesas ou espanholas, para irem durante seis meses apanhar morango? Não. O método de recrutamento seria considerado vil, uma infâmia social. Psicólogos e institutos, organizações e ministérios levantar-se-iam contra a prática desumana e vozes e comunicados levantariam a questão da separação das mães dos filhos numa fase crucial da infância. Blá, blá, blá. O proceso de selecção seria considerado indigno de uma democracia ocidental. O pior é que as democracias ocidentais tratam muito bem de si mesmas e muito mal dos outros, apesar de quererem exportar o modelo e estarem muito preocupadas com os direitos humanos. Como é possível fazermos isto às mulheres? Como é possível instituir uma separação entre trabalhadoras válidas, olhos, dentes, unhas, cabelo, e inválidas?
Alguns dos filhos destas mulheres lembrar-se-ão.
Alguns dos filhos destas mulheres serão recrutados pelo Islão.
Esta Europa que se presume de humana e humanista com o Sr. Barroso à frente, às vezes mete nojo.
Clara Ferreira Alves
Um excelente texto da Clara Ferreira Alves que nos leva a pensar naquilo em que nos estamos a transformar. Cada um de nós. Lamento profundamente a penúltima frase do texto: "Alguns dos filhos destas mulheres serão recrutados pelo Islão." Uma frase à José Rodrigues do Santos, descontextualizada e ignorante que ameaça seriamente, do meu ponto de vista, a qualidade do resto do texto. De resto os meus Parabéns à sua sobriedade.
Nas cidades, vilas e aldeias é afixado o convite e as mulheres apresentam-se no local da selecção.
Inscrevem-se, são chamadas e inspeccionadas como cavalos ou gado nas feiras. Peso, altura, medidas, dentes e cabelo. Qualidades genéricas como força, balanço, resistência. São escolhidas a dedo porque são muitas concorrente para poucas vagas. Mais ou menos cinco mil são apuradas em vinte e cinco mil. A selecção é impiedosa e enquanto as escolhidas respiram de alívio, as recusadas choram e arrepelam-se queixando-se da vida. Uma foi recusada porque era muito alta e muito larga.
São todas jovens, com menos de 40 anos e com filhos pequenos. Se tiverem mais de 50 anos são demasiado velhas e se não tiverem filhos são demasiado perigosas. As mulheres escolhidas são embarcadas e descem por sua vez sobre o Sul de Espanha para a apanha de morangos. É uma actividade muito pesada, muitas horas de labuta para um salário diário de 35 euros. As mulheres têm casa e comida e trabalham de sol a sol.
É assim durante meses, seis no máximo, ao abrigo do que a Europa farta e saciada que vimos reunida em Lisboa chama Programa de Trabalhadores Convidados. São convidadas apenas as mulheres novas com filhos pequenos, porque essas, por causa dos filhos, não fugirão nem tentarão ficar na Europa. As estufas de morangos de Huelva e Almería, em Espanha, escolheram-nas porque elas são prisioneiras e reféns da família que deixaram para trás. Na Espanha Socialista, este programa de recrutamento tão imaginativo, que faz lembrar as pesagens e apreciações a olho dos atributos físicos dos escravos africanos no tempo da escravatura, olhos, cabelos, dentes, unhas, toca a trabalhar, quem dá mais, é considerado pioeiro e chamam-lhe programa de "emigração ética".
Os nomes que os europeus arranjam para as suas patifarias e parra sossegar as consciências são um modelo. Emigração ética, dizem eles.
Os homens são os empregadores. Dantes, os homens eram contratados para este trabalho. Eram tão poucos os que regressavam a África e tantos os que ficavam sem papéis na Europa que alguém se lembrou deste truque de recrutar mulheres para a apanha do morango. Com menos de 40 anos e filhos pequenos.
As que partem ficam tristes de deixar o marido e os filhos, as que ficam, tristes ficam por terem sido recusadas. A culpa de não poderem ganhar o sustento pesa-lhes sobre a cabeça. Nas famílias alargadas dos marroquinos, a sogra e a mãe ou as irmãs, substituem a mãe, mas, para os filhos, a separação constitui uma crueldade. E para as mães também. O recrutamento fez deslizar a responsabilidade de ganhar a vida e o pão do dos ombros dos homens, desempregados perenes, para os das mulheres, impondo-lhes uma humilhação e uma privação.
Para os marroquinos, árabes ou berberes, a selecção e a separação são ofensivas, e engolem a raiva em silêncio. Da Europa, e da Espanha, nem bom vento nem bom casamento. A separação faz com que muitas mulheres encontrem no regresso uma rival nos amores do marido.
Que esta história se passe no século XXI e que achemos isto normal, nós europeus, é que parece pouco saudável. A Europa, ou os burocratas europeus que vimos nos Jerónimos tratados com animais de luxo, com os seus carrões de vidros fumados, os seus motoristas, as suas secretárias, os seus conselheiros e assessores, as suas legiões de servos, mais os banquetes e concertos, interlúdios e viagens, cartões de crédito e milhas de passageiros frequentes, perdeu, perderam, a vergonha e a ética. Quem trata assim as mulheres dos outros, jamais trataria assim as suas.
Os construtores da Europa, com as canetas de prata que assinam tratados e declarações em cenários de ouro, com a prosápia dos vencedores, chamam à nova escravatura das mulheres do Magreb "emigração ética". Damos às mulheres "uma oportunidade", dizem eles. E quem se preocupa com os filhos?
Gostariam os europeus de separar os filhos deles das mães durante seis meses? Recrutariam os europeus mães dinamarquesas ou suecas, alemãs ou inglesas, portuguesas ou espanholas, para irem durante seis meses apanhar morango? Não. O método de recrutamento seria considerado vil, uma infâmia social. Psicólogos e institutos, organizações e ministérios levantar-se-iam contra a prática desumana e vozes e comunicados levantariam a questão da separação das mães dos filhos numa fase crucial da infância. Blá, blá, blá. O proceso de selecção seria considerado indigno de uma democracia ocidental. O pior é que as democracias ocidentais tratam muito bem de si mesmas e muito mal dos outros, apesar de quererem exportar o modelo e estarem muito preocupadas com os direitos humanos. Como é possível fazermos isto às mulheres? Como é possível instituir uma separação entre trabalhadoras válidas, olhos, dentes, unhas, cabelo, e inválidas?
Alguns dos filhos destas mulheres lembrar-se-ão.
Alguns dos filhos destas mulheres serão recrutados pelo Islão.
Esta Europa que se presume de humana e humanista com o Sr. Barroso à frente, às vezes mete nojo.
Clara Ferreira Alves
Um excelente texto da Clara Ferreira Alves que nos leva a pensar naquilo em que nos estamos a transformar. Cada um de nós. Lamento profundamente a penúltima frase do texto: "Alguns dos filhos destas mulheres serão recrutados pelo Islão." Uma frase à José Rodrigues do Santos, descontextualizada e ignorante que ameaça seriamente, do meu ponto de vista, a qualidade do resto do texto. De resto os meus Parabéns à sua sobriedade.
A SELECÇÃO DE QUEM CARLOS QUEIROZ QUISER
De que falamos quando falamos da Selecção Nacional? Curiosamente, falamos de Scolari. Os apreciadores de Scolari gostam de recordá-lo e os seus críticos não conseguem esquecê-lo. Pessoalmente, tenho acerca de Scolari uma opinião muito particular que é não ter opinião nenhuma. Nunca soube nem me interessei por saber se era bom ou mau treinador. Não dou assim tanta atenção à Selecção Nacional. De Scolari, sei apenas o que os números fazem a gentileza de indicar: que é o treinador mais bem sucedido de sempre da selecção portuguesa. Além de ter sido campeão nacional e sul-americano de clubes e campeão mundial de selecções. De Carlos Queiroz, sei que, como treinador principal de seniores, nunca foi campeão de coisa nenhuma. E, na minha opinião, nota-se. No entanto, os apoiantes de Queiroz falam como se ele tivesse o currículo de Scolari e Scolari tivesse os resultados de Queiroz.
O próprio Queiroz fala como se, tendo conquistado o direito a ir ao Campeonato do Mundo, tivesse conquistado o Campeonato do Mundo. Apesar de tudo, há diferenças. Em princípio, a final do Campeonato do Mundo não será contra a Bósnia. Isso não impede Queiroz de se comportar como dono da Selecção. Esta já não é a Selecção de todos nós, é a Selecção de quem Carlos Queiroz quiser. A ida ao Campeonato do Mundo é para celebrar apenas com aqueles que sempre acreditaram. Os hereges que tiveram a desfaçatez de não acreditar que uma Selecção incapaz de ganhar a dez albaneses conseguiria ir ao Mundial, estão excluídos dos festejos. É bem feita. Quem ousa criticar a Selecção por bagatelas como um empate em casa contra uma Albânia desfalcada tem o que merece.
Os apoiantes de Queiroz, os únicos devidamente autorizados a festejar o apuramento da Selecção, estão, infelizmente, incapacitados de celebrar. A Selecção joga mal, pelo menos tão mal como eles diziam que jogava a de Scolari. A Selecção tem sorte, pelo menos tanta sorte como eles diziam que a de Scolari tinha. A vitória da Dinamarca sobre a Suécia e as três bolas no ferro contra a Bósnia parecem obra da Senhora do Caravaggio. A única diferença em relação à Selecção de Scolari é que, antigamente, conseguíamos a qualificação directa, e agora temos de ir ao play-off. Mas isso não chega para fazer com que os apoiantes de Queiroz deixem de sentir que estão, de facto, a festejar uma vitória à Scolari. Um deles disse que esta Selecção é tão mais fraca do que a de Scolari, que o apuramento foi um milagre. Juro: um milagre. Que conjugação de astros foi necessária então para que a Dinamarca, que não tem o melhor do mundo, nem jogadores do Real Madrid, Chelsea e Manchester United, se tivesse qualificado à nossa frente? Como se chama um milagre que é maior do que os milagres?
Por Ricardo Araújo Pereira, Edição 21 Novembro 2009 - Jornal "A Bola"
O Ricardo Araújo Pereira é como eu, um grande benfiquista. O Ricardo Araújo Pereira é como eu um amante de futebol enquanto espectáculo técnico-táctico. Como tal provavelmente seremos suspeitos para falar de Carlos Queiroz pois este nem gosta do Benfica e está mais do que provado que não percebe nada de futebol sénior.
Não fosse pelo próprio Fábio Coentrão que tem todo o direito de estar na Selecção bem como de ser titular da mesma e nesta altura eu estaria apenas a pedir o seguinte: Tirem o Fábio desta selecção se faz favor! Dispensem-no se faz favor!! Não gosto ver nenhum jogador do Benfica envolvido numa palhaçada destas. EU NÃO APOIO, DECLARADAMENTE, ESTA SELECÇÃO DE PALHAÇOS E CHULOS! Até podem ser campeões do Mundo e fazerem o maior brilharete da história mas.. A mim, não me dizem nada.
QUIM - CAMPEÃO NACIONAL COM A DEFESA MENOS BATIDA não merece. Daniel Fernandes com 10 jogos pelo Iraklis (esse colosso do futebol grego mas não Mundial, para quem perceba a ironia) merece. Beto fez quantos jogos pelo FC Porto?
O próprio Queiroz fala como se, tendo conquistado o direito a ir ao Campeonato do Mundo, tivesse conquistado o Campeonato do Mundo. Apesar de tudo, há diferenças. Em princípio, a final do Campeonato do Mundo não será contra a Bósnia. Isso não impede Queiroz de se comportar como dono da Selecção. Esta já não é a Selecção de todos nós, é a Selecção de quem Carlos Queiroz quiser. A ida ao Campeonato do Mundo é para celebrar apenas com aqueles que sempre acreditaram. Os hereges que tiveram a desfaçatez de não acreditar que uma Selecção incapaz de ganhar a dez albaneses conseguiria ir ao Mundial, estão excluídos dos festejos. É bem feita. Quem ousa criticar a Selecção por bagatelas como um empate em casa contra uma Albânia desfalcada tem o que merece.
Os apoiantes de Queiroz, os únicos devidamente autorizados a festejar o apuramento da Selecção, estão, infelizmente, incapacitados de celebrar. A Selecção joga mal, pelo menos tão mal como eles diziam que jogava a de Scolari. A Selecção tem sorte, pelo menos tanta sorte como eles diziam que a de Scolari tinha. A vitória da Dinamarca sobre a Suécia e as três bolas no ferro contra a Bósnia parecem obra da Senhora do Caravaggio. A única diferença em relação à Selecção de Scolari é que, antigamente, conseguíamos a qualificação directa, e agora temos de ir ao play-off. Mas isso não chega para fazer com que os apoiantes de Queiroz deixem de sentir que estão, de facto, a festejar uma vitória à Scolari. Um deles disse que esta Selecção é tão mais fraca do que a de Scolari, que o apuramento foi um milagre. Juro: um milagre. Que conjugação de astros foi necessária então para que a Dinamarca, que não tem o melhor do mundo, nem jogadores do Real Madrid, Chelsea e Manchester United, se tivesse qualificado à nossa frente? Como se chama um milagre que é maior do que os milagres?
Por Ricardo Araújo Pereira, Edição 21 Novembro 2009 - Jornal "A Bola"
O Ricardo Araújo Pereira é como eu, um grande benfiquista. O Ricardo Araújo Pereira é como eu um amante de futebol enquanto espectáculo técnico-táctico. Como tal provavelmente seremos suspeitos para falar de Carlos Queiroz pois este nem gosta do Benfica e está mais do que provado que não percebe nada de futebol sénior.
Não fosse pelo próprio Fábio Coentrão que tem todo o direito de estar na Selecção bem como de ser titular da mesma e nesta altura eu estaria apenas a pedir o seguinte: Tirem o Fábio desta selecção se faz favor! Dispensem-no se faz favor!! Não gosto ver nenhum jogador do Benfica envolvido numa palhaçada destas. EU NÃO APOIO, DECLARADAMENTE, ESTA SELECÇÃO DE PALHAÇOS E CHULOS! Até podem ser campeões do Mundo e fazerem o maior brilharete da história mas.. A mim, não me dizem nada.
QUIM - CAMPEÃO NACIONAL COM A DEFESA MENOS BATIDA não merece. Daniel Fernandes com 10 jogos pelo Iraklis (esse colosso do futebol grego mas não Mundial, para quem perceba a ironia) merece. Beto fez quantos jogos pelo FC Porto?
50 ANOS DE CAMPEÃO EUROPEU!
O ano de 2010 assinala, como todos os benfiquistas devem saber, a comemoração dos 50 anos do primeiro título de Campeão Europeu para o Benfica e para Portugal. 50 anos de prestígio inabalável. 50 anos em que podemos dizer ao Mundo que somos Campeões Europeus!
Esta será a camisola da época 2010/2011. O símbolo representativo da época (com cores diferentes das actuais) e as quinas de Campeão Nacional tornam-a uma das mais atractivas e polémica dos últimos anos.
ADENDA: Importante que um dia alguém do Benfica se lembre de mandar retirar a "chapa" azul do logo tmn. tmn em letras brancas sobre o fundo vermelho é como nós benfiquistas preferimos! A camisola somos nós que a compramos..
JÁ EM 1872
"Nós estamos num estado comparável somente à Grécia: mesma pobreza,
mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo
abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros
estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela
sua decadência progressiva, poderá... vir a ser riscado do mapa da
Europa, citam-se a par, a Grécia e Portugal".
Eça de Queirós, 1872, in "As Farpas
mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo
abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros
estrangeiros, nas revistas quando se fala num país caótico e que pela
sua decadência progressiva, poderá... vir a ser riscado do mapa da
Europa, citam-se a par, a Grécia e Portugal".
Eça de Queirós, 1872, in "As Farpas
segunda-feira, maio 10, 2010
SELO
Other Me honrou-me com a atribuição do meu primeiro selo! Agradeço-te muito!
Não me peçam para seguir regras e tal pois não me dou muito bem com elas.
Ora aqui vai...
Não me peçam para seguir regras e tal pois não me dou muito bem com elas.
Ora aqui vai...
OK
Para a Rita que me pediu para publicar um post copiado daqui. E para a/o Other Me sobre o selo.. Tratarei disso ainda hoje!
Desculpem a demora...
Desculpem a demora...
ENTÃO É ASSIM...
Duas, quase três semanas depois volto! E se alguém perguntar porquê eu digo:
Estava sem telefone e sem internet.. Porquê?
Vicissitudes de uma vida em África!
Estava sem telefone e sem internet.. Porquê?
Vicissitudes de uma vida em África!
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