quarta-feira, agosto 12, 2015

Selfie Destruction

Mortas estão as minhas ideias por pensar em demasia. Como consequência, tenho vários passados e apenas um futuro. Uma breve justificação para a ausência completa de escrita.

O título é uma alusão - sem conclusão definitiva sobre a destruição - àquilo que assisti, agora com mais atenção no passado fim de semana.
Fui convidado, com muita honra, para um casamento e tive finalmente a oportunidade de constatar este fenómeno (i)mediático das 'selfies' e dos 'flashes'. Nunca me apercebi de forma tão clara da quantidade industrial de fotos que os mais jovens tiram hoje em dia, sempre com um sorriso "pepsodentico" e bastante gritaria à mistura. Não sei se é a época dos corações vazios, mas sei que o excesso de umas coisas, normalmente serve para compensar a falta de outras. De qualquer das formas, esta é sem dúvida a época mais documentada de sempre.


3 comentários:

POC disse...

Ver um pau de selfie (pior nome de sempre) dá-me vontade de desatar à lambada. E não é a dançar.

Bom texto. Como outros. O melhor é sobre a dissertação da beleza (a foto no duche, Nossa Senhora do Caravaggio).

EK disse...

Pau de selfie é bom, desculpa lá! Eu aprendi a tomar banho depois daquela foto, acredita.

POC disse...

O pior nome de sempre é "selfie", não a parte do pau.

Sobre o banho, acredito.