Monstros e homens lado a lado,Alexandre O'Neill
Não à margem, mas na própria vida.
Absurdos monstros que circulam
Quase honestamente.
Homens atormentados, divididos, fracos.
Homens fortes, unidos, temperados.
Ao rosto vulgar dos dias,
A vida cada vez mais corrente,
As imagens regressam já experimentadas,
Quotidianas, razoáveis, surpreendentes.
Imaginar, primeiro, é ver.
Imaginar é conhecer, portanto agir.
NOTA: Não pretendo com este poema passar um ar de intelectual que não sou. Apenas sublinhar o tanto de verdade nestas palavras contidas.
4 comentários:
O´Neill é único na poesia portuguesas. Não se armava em intelectual. E podia. Se podia:)
M.
Eu é que não quero armar-me em intelectual estando a postar Alexandre O'Neill.
M, não te preocupes com isso do intelectual, já quase não existe nenhum, e os que existem, andam por aí escondidos. Quanto ao poema, simples, bonito, e eficaz.
Também por cá se está bem :)
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