sábado, fevereiro 12, 2011

403

O primeiro carro que conduzi foi um Peugeot 403. Que por acaso, ainda hoje está no nosso parque de família. Foi comprado pelo meu Avô quando o meu Pai (o meu querido Pai) tinha 15 anos, mais ou menos. Andou ali uma fase abandondado até que o meu Pai (o meu querido Pai) decidiu recuperá-lo. E em boa hora o fez. Será arriscado dizer que nunca mais andei num carro com tanto conforto como aquele. Mas ainda assim, arrisco.

Lembro-me particularmente de um dia, em que ia eu calmamente a desfrutar de um passeio dominical e dos primeiros tempos de condução quando, subitamente, vejo uma roda a ultrapassar-me e a desviar-se para fora da estrada. Parei o carro lentamente e assim que se encontrava totalmente parado, o carro inclina-se e assenta no chão do lado direito. Afinal a roda da frente tinha saído em andamento. Noutras circunstâncias era caso para provocar um acidente. Felizmente, tenho sorte.

4 comentários:

lisbon new-yorker disse...

Não há nenhum carro novo que bata o glamour de um carro antigo. Se pudesse andava com um destes :)

M. disse...

Lindo. O vintage é isso mesmo.

Carla disse...

O meu pai teve um Ford Anglia e ainda hoje sinto saudades do meu Bolinhas...


Olha uma roda sozinha sem carro! Olha, afinal pertence-me! :P

Grande sorte. :)

EK disse...

lisbon new-yorker
Pudesse eu ter um ou dois que já estão bem escolhidos e não hesitava. Nada bate o "old is gold".

M.
Só tem um problema este. É verde! lol

Uma Rapariga Simples
O Ford Anglie é um belo exemplar também. Bons tempos!