domingo, fevereiro 28, 2010

THE HUNT

A expectativa era enorme. Só podia ser depois de tudo que a vida nos tinha oferecido.

Falo de um reencontro. Com um pessoa muito especial. Tão especial que arrisco dizer que me proporcionou os últimos raios de verdadeira felicidade. Não aquela felicidade forçada, a pura. Aquela que nos proporciona sorrisos e gargalhadas que sentimos estarem a ser bombados directamente do coração. Aquela felicidade que nos faz acreditar que só por aquele momento já valeu a pena termos estado vivos. Sendo assim, a expectativa só podia ser enorme. A felicidade, imaginem, batia à porta! Liguei o meu Toyota, e coloquei esta música no repeat:



Até que cheguei.

Ela estava na mesma, afinal só passaram 8 meses. O olhar e o sorriso. Tão simples como belos. Eu não sorri mas o coração sim.

O reencontro foi bom. Revê-la foi maravilhoso e sentir nos olhos dela que ainda me ama, verdadeiramente, é gratificante embora eu não mereça. As horas passaram enquanto punhamos a conversa em dia e nem demos pelo tempo a passar e tudo foi incrivelmente mágico. Ter conseguido deixar as preocupações todas de lado, esquecer que existe um Mundo que nos consome, e viver.. Viver feliz, nem que seja por uns momentos.

Não houve sexo. Não posso estar com ela como tal não me envolvo a esse ponto mas no final, dei-lhe um abraço. Disse-lhe: "Um bom abraço pode mudar uma vida. Por tudo o que me deste sem nunca pedir nada, eu vou morrer a amar-te."

Liguei o meu Toyota, o som..

2 comentários:

Miss Complicações disse...

Quando amamos acaba por ser cruel ouvir alguém dizer-nos que "Por tudo o que me deste sem nunca pedir nada, eu vou morrer a amar-te." E se te dissessem que o amor se quer hoje e não amanhã?

EK disse...

Eu diria que tal como a felicidade não ser o destino, mas sim o caminho. Eu simplesmente ainda não encontrei o meu caminho.. Ou melhor, perdi-o por momentos. Não posso arriscar que alguém - tão especial para mim - sofra as consequências de um eventual despiste.