Como devem saber se já me lêem há algum tempo, trabalhei anos a fio em Portugal. Tive uma vida preenchida do ponto de vista profissional e bastante equilibrada a todos os níveis. Fui feliz, ocupado e cheguei mesmo a ter alguns funcionários numa micro-empresa que abri na altura. Uma coisa pequena com cerca de 5 funcionários mas que mesmo assim deu para guardar qualquer coisa. E isto, em conjunto com um emprego absolutamente extenuante. Não raro ficava até às duas da manhã no escritório a terminar um folheto ou a analisar a concorrência. Deixava essas coisas para último e acabava por ficar mais tempo do que o desejado. Do tempo que vivi em Portugal (porque não sou natural daí) guardo uma doce recordação dos últimos 6 meses. Tão doce que preciso apenas de pensar nessa época para que sinta o perfume associado. Duvido, de forma muito veemente, que algo do género se possa repetir comigo. Casmurro como sempre fui decidi que os meus objectivos é que estavam em primeiro lugar. Enfim, é a vida. Passou o tempo. Ficou a recordação.
Quando acabei de chegar a África, tratei de contactar uma estagiária na área da hotelaria com quem tinha feito amizade numa das minhas incursões pelo Norte, procurando saber se estaria disponível para vir trabalhar comigo num projecto novo que até já estava em andamento. Na altura ofereci-lhe um salário a rondar os cinco mil euros. Recusou e pediu-me nove mil euros. Agradeci mas não pude aceitar por razões que tinham a ver com rentabilidade e com o facto de ela ser uma estagiária. Há experiência ainda por adquirir.
Há dias recebi um mail dela. Hoje, está disponível por valores bem inferiores aos que eu apresentei logo no início.
Estes são sinais claros de que há muita coisa a ser mal feita na Europa. Desde Governos e Bancos que emprestam dinheiro a quem está nas ruas da amargura com juros que só ajudam a afundar até um povo que exige mais do que deve. E quem paga são aqueles que merecem mais do que ganham.
Prezados. Um espaço de ideias e devaneios. Um espaço para aliviar o stress e estar com quem não se está. Como o próprio nome diz. Um espaço para todos. Os que são, os que se julgam e os que querem ser.. Sejam bem-vindos.
terça-feira, fevereiro 28, 2012
PARA OS PRÓXIMOS MOMENTOS
O meu sorriso está de volta. Aquele sincero.
"Tenho saudades tuas... Das nossas conversas, de mexer no teu cabelo forte, das tuas mãos, do teu bj... Enfim... Foram bons tempos que guardarei sempre com saudade."
Há pessoas que, por alguns momentos em que partilharam as suas vidas connosco, podem mudar tanto numa vida. E bastaram alguns momentos.
"Tenho saudades tuas... Das nossas conversas, de mexer no teu cabelo forte, das tuas mãos, do teu bj... Enfim... Foram bons tempos que guardarei sempre com saudade."
Há pessoas que, por alguns momentos em que partilharam as suas vidas connosco, podem mudar tanto numa vida. E bastaram alguns momentos.
segunda-feira, fevereiro 20, 2012
sexta-feira, fevereiro 10, 2012
NÃO HÁ PALAVRAS COMO ALGUNS SORRISOS
A falha maior foi mesmo não ter tirado fotos.
Embrenhei-me por esse mato fora como que, recordando bons velhos tempos. Esta vida de gestor é um stress desgraçado. Tivesse eu ideia e se calhar teria optado pela carreira de jogador de futebol e agora não teria esta falha na barba.
Passa, dizem eles. E sim, passou. Mas é estranho não?
Mas entretanto fui. E fui ao volante de um camião, bem ao estilo dos anos 80, sem ar-condicionado, sem ABS e sem um assento hidráulico. Carregado de milho para um povo que sofre demais com a seca. A alegria momentânea em cada rosto cheio de sofrimento é algo que não tem preço. É como se a poeira não os pudesse afectar. É como se uma pequeníssima fracção das nossas vidas, tão pequena que nos esquecemos dela, fosse por si só a vida dessas pessoas e, ainda assim, fosse o suficiente para que elas tivessem toda a felicidade do Mundo.
Não tenho qualquer dúvida que para termos a verdadeira noção da amplitude de certas coisas, precisamos de viver em dois mundos. Sinto-me um privilegiado por ter essa sorte.
Que grande dia!
Embrenhei-me por esse mato fora como que, recordando bons velhos tempos. Esta vida de gestor é um stress desgraçado. Tivesse eu ideia e se calhar teria optado pela carreira de jogador de futebol e agora não teria esta falha na barba.
Passa, dizem eles. E sim, passou. Mas é estranho não?
Mas entretanto fui. E fui ao volante de um camião, bem ao estilo dos anos 80, sem ar-condicionado, sem ABS e sem um assento hidráulico. Carregado de milho para um povo que sofre demais com a seca. A alegria momentânea em cada rosto cheio de sofrimento é algo que não tem preço. É como se a poeira não os pudesse afectar. É como se uma pequeníssima fracção das nossas vidas, tão pequena que nos esquecemos dela, fosse por si só a vida dessas pessoas e, ainda assim, fosse o suficiente para que elas tivessem toda a felicidade do Mundo.
Não tenho qualquer dúvida que para termos a verdadeira noção da amplitude de certas coisas, precisamos de viver em dois mundos. Sinto-me um privilegiado por ter essa sorte.
Que grande dia!
quinta-feira, fevereiro 09, 2012
quarta-feira, fevereiro 08, 2012
IR PARA FORA
Não há melhor altura na história pós 25 de Abril em Portugal para se emigrar do que esta. É verdade que o País está em condições miseráveis. É verdade que as coisas não devem melhorar nos próximos anos. É verdade que existem países emergentes à procura de mão-de-obra mais qualificada ou, quem sabe até, de investimento. Então porque não aproveitar/arriscar? Para quem tenha um emprego e não queira correr o risco de perdê-lo, até entendo. Nos outros casos não.
A vida pode dar uma volta tremenda com uma coisas destas.
A vida pode dar uma volta tremenda com uma coisas destas.
quinta-feira, fevereiro 02, 2012
quarta-feira, fevereiro 01, 2012
3 DIAS
Foi só o que tive para descansar um pouco. Mas já valeu a pena. Amanhã é dia de colocar aqui algumas fotos.
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