Impressionante!
A bola passa de pé em pé à velocidade da luz enquanto os seus jogadores andam a passo. Um passe para o lado, outro para trás e depois um mais profundo para a frente. E é assim que se ganham mais 10 metros e ilude-se o adversário da predisposição de se jogar para trás.
Quando a equipa adversária já está habituada ou atordoada (vá-se lá saber ao certo) com esse jogo tão certinho mas ao mesmo tempo tão desconcertante surge o Barcelona na sua área a fazer golo.
Tão depressa parece uma máquina trituradora como logo a seguir assemelha-se a um pequeno grupo de miúdos numa rua qualquer a jogar de pés descalços o desporto do povo. Um paradoxo. Perfeito.
Um dia, Jorge Valdano disse sobre Pep Guardiola, enquanto jogador, o seguinte: "Com os grandes jogadores, passa-se o seguinte: São tão imprevisíveis que não podemos nunca saber o que esperar.. É aí que eles fazem a diferença. Mas Pep inventou uma nova classe de grandes jogadores. Com ele tudo é previsível e perfeito. E mesmo assim ninguém o consegue contrariar."
Uma verdade cada vez mais indesmentível. Agora como treinador.
2 comentários:
Gosto do Mourinho. Mas gosto mais do futebol do Pepe.
Nunca mais me esqueço do Fico contar que o Pepe levava livros para o balneário (ainda jogador). Quando lhe perguntaram qual: Ulisses, de James Joyce...
Não é para qualquer um...
Fico??? Como estou...
Figo!!!
Enviar um comentário