Não falo contigo desde Fevereiro e ainda assim não consigo começar este e-mail cumprimentando-te. Sei que me portei mal ao ponto de hoje o meu constrangimento não permitir sequer que procure por ti. Não importa para onde a vida te leve. Leva-me contigo no coração, peço-te. Habitar esse coração suponho que seja tudo o que uma mulher como eu pode desejar.
Olha, é importante que percebas o seguinte: Só por uma iniciativa demoníaca é que hoje consigo explicar o afastamento. A ausência de lágrimas tuas na despedida também não ajudou a que eu mudasse de ideias. Era tão importante ter percebido que tu não eras sempre tão sério como foste no fim. Porque não me mostraste isso? Culpo-me mas culpo-te. Nós os dois éramos um poema. Hoje não somos nada.
(excerto de um e-mail recebido esta madrugada)
Eu não falo contigo desde Fevereiro porque entendi que essa era a tua vontade. Não sei se te portaste mal ou não mas seguiste o teu caminho e, manifestamente, não era o mesmo que o meu. Estás no meu coração, não te preocupes.
Quanto ao resto, entende uma coisa. Prometi que nunca haveria de mudar e não mudei. Garanto. Ser sério está nos meus genes desde que me lembro de existir. Se alguma vez deixei de o ser talvez tenha sido um impulso provocado por ti. Não sei.
Nós os dois somos muito, cada um à sua maneira. Desejo-te a felicidade de sempre.
(excerto da minha resposta)
1 comentário:
Não te entristeças Carla. Eu também não, por isso...
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