Um homem nascido em África num dos países que piores condições ofereciam decide, um dia, ir viver para a Europa.
Educação para os seus filhos. Cultura com que evoluir. Acima de tudo - dizia - condições de saúde para todos eles. Era o que procurava.
30 anos depois, atingido pela crise é forçado a regressar. Sentindo-se mais Europeu que Africano. A família por quem em jovem lutou, abandonou-o. A sua luta tornou-se irremediavelmente só. Mas iniciou-a. Corajosamente.
6 meses depois foi a vez do coração traí-lo. Caiu. Atirado para a cama dos hospitais de onde um dia quis fugir. Sem condições.
A família? Ninguém sabe.
Ele? Irremediavelmente só.
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