Há alguns dias atrás, toquei no assunto da Imigração a propósito daquilo que tenho podido constatar aqui em Moçambique. O País - Moçambique - encontra-se num estado de ebulição único na sua história de País independente. A evolução é uma realidade incontornável e, com mais ou menos corrupção, as empreitadas seguem realizando-se a um ritmo.. europeu! Alucinante para esta realidade portanto.
É claro que tudo isto se traduz num Mundo pleno de oportunidades para quem tiver a visão, a disponibilidade e, porque não dizê-lo, a sorte de ver um retorno no seu investimento. Seja ele financeiro ou de outro âmbito.
E é claro, sem nenhuma surpresa porque é natural, que vemos todos os dias chegar algumas dezenas de portugueses em busca da oportunidade que no seu País, infelizmente, já não têm. Por culpa de quem, não vale a pena estarmos a repetir.
Defendo e sempre defendi que qualquer cidadão do Mundo que cumpra com os seus deveres e siga na íntegra as leis do País que habita, tem o direito de se tornar cidadão desse mesmo País. Porque um ser humano íntegro pode-o ser em qualquer parte do Mundo. E porque esse reconhecimento pelas pessoas íntegras é um direito que lhes assiste.
Sempre lamentei e continuo a fazê-lo o facto de, o Governo Português não ter aceite o meu pedido de nacionalidade. Sinto uma revolta porque nunca pedi a mesma por necessidade mas por gostar tanto desse País. Após 16 anos de vida em Portugal - no conjunto de 2 temporadas - sinto que merecia isso. E pelo menos, pude sempre provar que não seria por necessidade.
Lamento muito.
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